Só no inicio da madrugada desta sexta-feira (17), o resgate foi pago e a quantia teria sido R$ 30 mil, após intensas negociações com os seqüestradores, cujo dinheiro foi deixado ao lado de uma torre nas proximidades do bairro Bela Vista, em Itamaraju e adjacente à fazenda da vitima. Horas depois o fazendeiro fez contato com a família dizendo que estava bem e que já trafegava no seu próprio carro a caminho de casa na estrada Corumbau/Guarany no município de Prado. Na família Pires ninguém fala sobre o assunto, o silêncio é absoluto sobre o assunto. Inclusive as informações são que o fazendeiro havia sido interceptado e seqüestrado na saída de Teixeira de Freitas quando trafegava no sentido Itamaraju na tarde desta quinta-feira (16), e outras informações são que ele havia sido raptado na sua própria fazenda em Itamaraju, mas tanto a família, quando a polícia não confirmam nenhuma das versões.O delegado-chefe da 8ª Coordenadoria Regional da Policia Civil em Teixeira de Freitas, Dr. Marcus Vinicius, que entrou no caso horas depois, disse que só se pronunciará sobre os fatos no momento oportuno pois os trabalhos continuam em torno do ocorrido e apenas afirmou que a vítima está bem e em segurança. Outras informações apuradas são que o resgate pago aos seqüestradores teria sido feito por decisão da família que temia a todo instante que algo trágico viesse a ocorrer com a vida do fazendeiro Agnaldo da Silva Pires, que é irmão do ex-vereador e atual secretário municipal de Gerência de Convênios de Itamaraju, Antonio da Silva Pires, o “Tonhão de Almerindão”.Pessoas mais ligadas a família desconfiam de envolvimento de alguém que conhecia a rotina do fazendeiro rural, pois chegou a informação no início da tarde desta sexta-feira (17), que Agnaldo teria vendido recentemente parte de sua produção de café no dia anterior a tarde que se deu o seu seqüestro.
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