Estão a estabelecer um paralelo entre os assassinatos de homens da imprensa e de um cãozinho pelas bandas de Texas. E insinuam cobrar do governo estadual um mínimo de atividade, ou policial, ou judicial ou sei lá o mais, para apurar os crimes. Esses meus heróis operadores da mídia quase me conseguem enganar. Quando me preparava para fazer coro às cobranças ao governo, ocorreu que é mais acessível e eficaz fazê-las aqui mesmo, para os magistrados, para os promotores de justiça, para os policiais judiciários e militares e para os faróis da sociedade. Me ocorreu mais. Porque meus heróis nada cobram desses? Parece que tenho respostas. Ou nesse angu tem caroço, ou não é bem assim. Entenderam? Nem eu.
Resposta: aplicativo curinga de caça-níqueis Primeiro, é uma honra receber uma correspondência do doutor Luiz Leal, íntegro e atuante advogado em Teixeira de Freitas, além de acurado polemista. Respondendo ao doutor: quem cobrou providências a respeito da apuração da morte do jornalista (aliás, cobro todos os meses) foi esse escriba, aos microfones da 104,9. Não me julgo herói operador de mídia: heróis são entes desnecessários, vividos apenas em sonhos que não constroem. Sou apenas um radialista e jornalista que respeita a vida e odeia a impunidade, aliás, sem que isso seja virtude: é dever de cada um, jornalista, advogado ou que profissional seja. Mais: continuo achando um absurdo o governador do Estado se pronunciar a respeito da morte de um cão e não se pronunciar a respeito da morte de um jornalista. Dr. Luiz: a não ser que o senhor nos tenha ouvido pela metade, além de cobrar do