O que importa mesmo registrar é que Itamaraju não perdeu sua natureza gregária de produtores rurais e comerciantes e hoje, com feições modernas, possui o maior rebanho bovino da região e responde quase que inteiramente pelo movimento comercial de grãos do extremo sul, sendo um respeitável entreposto de cacau, café e outros “cash crops” a conservar sua economia original. Por tudo isso, pode-se dizer que Itamaraju já merece sua própria bolsa, ou no mínimo, sua “mesa” de comércio de cereais. Puxada por essa atividade econômica, a cidade teve um expressivo crescimento urbano, o que provocou significante diversificação em sua economia e o aporte de equipamentos, principalmente de saúde, educação e transporte. Abriram-se oportunidades para o segmento de prestação de serviços, ramo econômico em plena ascensão. O turismo hoje, voltado para a visitação ao Parque Nacional do Monte Pascoal, à Pedra do Pescoço e a fazendas de cacau, também já ocupa um bom espaço das atividades econômicas. Notável ainda é a inclinação industrial de Itamaraju para o processamento de alimentos, especialmente de polpas de frutas, sorvetes, chocolates etc. Nesse caminho da diversificação, o governo municipal tem aplicado louváveis esforços na busca de empresários e investidores para as indústrias de confecção têxtil e calçados.
Sua tatoo de cassino logística consiste basicamente nos acessos rodoviários para a cidade de Prado, no litoral, e para o sul e norte, via BR 101, em processo de duplicação. Porém, o mais destacado privilégio logístico da cidade é ser banhada pelo Rio Jucuruçu que segue rumo ao litoral sem grandes percalços, podendo oferecer, com algum investimento em dragagem, excelente caminho hidroviário para cargas e para a exploração do ecoturismo.