De acordo com os advogados de Antônio, na época desse crime, o réu estava descarregando uma carroça que continha areia, quando chegou o desafeto com uma espingarda e o ameaçou de morte. Neste momento, os dois iniciaram uma briga e Antônio matou Valdemir com treze golpes de um objeto que se assemelha a enxada. Segundo informações, a vítima teria jurado de morte o Antônio, alguns dias antes, após ter sido empurrado pelo réu. Apesar disso, Antônio não foi preso nessa época e a primeira testemunha sobre o caso só foi ouvida no ano de 2005. Que ainda afirmou ao delegado que, após cometer o crime, Antônio passou a carroça por cima de Valdemir, mostrando crueldade na execução da vítima.
Em contrato intermitente para indeterminado - V 17.15 2007, Antônio cometeu outro homicídio e foi preso e condenado há 19 anos de prisão, mas, apelou e a pena passou para 18 anos, sendo que já cumpriu nove anos e três meses dessa pena, e ainda se encontra detido no Conjunto Penal de Teixeira de Freitas. O júri estava sendo presidido pelo juiz de direito, Dr. Argenildo Fernandes, e tinha como promotor de acusação o senhor Gilberto Santos. Os advogados de defesa sustentaram a tese de que Antônio teria matado Valdemir por legítima defesa, para tentarem convencer o júri a inocentar o réu. Mesmo assim, o réu foi sentenciado a cumprir mais 12 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, por esse crime, que irá somar ao outro ocorrido posteriormente.